Se alguém for surpreendido

Se alguém for surpreendido

 

Certa feita contei numa classe de homens um pecado que eu havia cometido. Minha mãe havia feito uma fornada de cucas. Aquele tipo em que vai uma farofa doce. Devia estar com quatro a cinco anos de idade. Observei que numa das cucas tinha uma farofa bem na beiradinha. Quando a mamãe saiu da cozinha, lá estava eu, e quebrei aquele cantinho. A mamãe havia recomendado que não tocasse naquelas cucas. Mas eu não resisti. O pior foi que mamãe descobriu que eu havia quebrado aquela farofa gostosa, e me perguntou:

— Quem foi que mecheu aqui?

Agora cometi o segundo deslize. Disse que nem havi aentrado na cozinha. O pecado me surpreendeu. Quem foi que me ensinou a mentir? Mesmo como criança fui surpreendido pelo pecado. Nunca esqueci deste episódio. Mas, agora ao contar esta experiência aos homens da classe de estudo bíblico, fui surpreendido pelo sr. Luís. Ele pediu a palavra e disse em alto e bom som:

— Eu nunca fiz coisa assim. Nunca roubei nunca menti.

Houve um silêncio na classe. Eu não sabia se deveria dar os meus parabéns ao sr. Luís ou se deveria questionar a sua afirmação. Mas neste mometo surgiu em minha mente o texto do Apóstolo Paulo, registrado em sua carta aos Gálatas 6.1: “Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, você, que são espirituais, deverão restaurá-los com mansidão”.

Veja que o apóstolo usa a condicional “se”. Com isso ele admite que pode acontecer de alguém ser surpreendido pelo poder enganador do pecado. Que fazer então? O conselho é que os que são espirituais devem ajudar o que foi surpreendido pelo pecado. E quem são os espirituais? São pessoas que pautam suas vidas na plenitude do Espírito Santo. Pessoas que vivem produzindo fruto do Espírito: Alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.

É o seu caso?

Fonte: “O mensageiro” Pr. Halmuth Matschulat